Na cara do gol,
O artilheiro cultivava
sonhos e devaneios
Que dobravam a
esquina.
Não podia
claudicar:
Era jogar prá rede
E celebrar com a
galera.
Na cara do gol,
O matador não
contava com a cilada
Que se avizinhava.
No mesmo passo e
sorrateiro
O zagueiro em
manobra eficaz
Tolhia seu sonho
com dureza.
E o artilheiro
melancólico
Se entregava
perdido
Na cara do gol.
(Adamar Gomes)
Obs.: Poesia publicada na Coletânea DETALHES - 2015 - página 10 - (Darda Editora - Campos de Goytacazes - RJ).
Obs.: Poesia publicada na Coletânea DETALHES - 2015 - página 10 - (Darda Editora - Campos de Goytacazes - RJ).
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