O apito do
árbitro determinava fim de jogo naquela tarde de junho de céu azul e
temperatura amena. Iniciava-se o trabalho dos repórteres e depois os
comentários finais para que fosse encerrada mais uma narração de futebol, a parte
mais apaixonante da nossa missão de cronista esportivo, na minha opinião. É
claro, que existem outras tarefas prazerosas na profissão, como a de produzir e
apresentar programas, acompanhar o dia a dia dos clubes e das competições. Tudo
isso é muito bacana, mas nada se compara ao contentamento e os desafios de uma
transmissão esportiva.
Primeiramente
pela oportunidade que temos de entrar em contato com pessoas, bater “aquele”
papo e responder aos questionamentos de torcedores sobre a situação das equipes
litigantes, no desejo de arrancar de nós uma palavra sobre o time favorito, o
que esperar da partida, coisas desse tipo.
Quantas
viagens por conta do futebol! A oportunidade de conhecer novas cidades e de
retornar a outras que havíamos visitado. Fazer novas amizades, rever velhos
companheiros e aumentar os nossos conhecimentos. Viagens dentro do estado, para
estados vizinhos com nossa viatura de reportagem, vencendo distâncias e os
nossos voos, para compromissos em cidades mais distantes.
Ainda em
livro pretendo contar algumas dessas andanças, incluindo Porto Alegre,
Curitiba, Rio de Janeiro, Natal, João Pessoa, São Luis... e tantas outras.
Continuemos com o nosso assunto, do prazer de narrar uma partida de futebol.
Vamos lá!
Aos estádios,
chegamos bem cedo para a instalação de todo aparato técnico e os testes
necessários para garantir uma boa qualidade sonora, primordial para cativar o
ouvinte com o seu radinho de pilha e aqueles que acompanham em outras
plataformas de mídia existentes. Com a internet, o nosso trabalho chega a qualquer
parte do planeja. Que responsabilidade, hem!
E quando a
bola rola, como é gostoso acompanhar e descrever os lances, caprichar em todos
os momentos, valorizando cada instante da partida, soltando a voz, colocando a
emoção e chegando ao clímax na hora do gol. É o momento mágico do futebol,
ainda mais quando é um golaço!
“Achou...
achou... achou o caminho do gol... é bola na rede!”
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