Um dia me perguntei sobre a origem do meu nome. E por não ser comum, aguça a curiosidade das pessoas e as deixam atrapalhadas no início. Até que um dia, minha mãe contou-me a história por trás do meu nome.
Ele surgiu de uma mistura de Adão, nome do meu pai e Maria, nome da minha mãe. Três letras iniciais de cada nome, unidas em uma palavra que me define: Adamar. Passei a ouvir de algumas pessoas, outros chamamentos indevidos como, Ademar, Valdemar, Itamar, nomes mais usuais.
Com o tempo, as pessoas mais chegadas acabaram por aprender a lição e não errar mais o meu nome, que sempre me agradou, pois é como se eu carregasse uma parte de pai e mãe comigo.
Afinal, os nomes são uma mistura de tradição e criatividade. Alguns contam histórias de família e amor. Percebi que nomes assim são muito mais do que apenas uma etiqueta. São uma declaração de identidade, uma celebração da herança e da conexão com aqueles que nos precederam.
Pensando bem, meu nome me remete sempre à minha origem e ligação com pessoas que me amam, mesmo hoje no paraíso eterno. Dessa forma, é de se sentir orgulhoso de quem sou e de onde venho.
Um recado para aqueles que, como eu, tem nomes compostos da mesma forma. Podem ter certeza que vocês não estão sozinhos e fazem parte de uma comunidade de pessoas que carregam uma história e uma identidade única.
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