José Borges de Souza (Zé Borges), está aniversariando nesse dia 14 de outubro. Um pouco da história desse verdadeiro craque de futebol.
Zé
Borges foi desses zagueiros clássicos, que parava o adversário na categoria e,
na maioria das vezes sem utilizar do expediente da falta. Conhecia como ninguém
os atalhos para disputar uma jogada. Foi um dos craques do centenário de Patos
de Minas e recebeu essa justa homenagem, em um evento realizado no Caiçaras Country
Clube em 1992, nos 100 anos de Patos de Minas.
O
zagueiro apareceu para o futebol na URT, na década de 60 e foi negociado com o
Renascença em 1963, clube que disputou o Campeonato Mineiro entre 1959 a 1966. Jogava
no Estádio dos Eucaliptos da Fábrica de Tecidos do Renascença. Lá teve a
oportunidade de atuar no mesmo time que tinha outro astro do futebol, Wilson
Piazza.
De
BH, o habilidoso zagueiro foi negociado com o Valeriodoce de Itabira,
sagrando-se campeão mineiro da segunda divisão. Deixou seu nome gravado na
terra do poeta Drummond. O seu próximo destino foi o Uberlândia em 1971 e, pela
mesma forma, mostrou toda a sua categoria como jogador e fazendo inúmeros
amigos.
José
Borges de Souza mais conhecido no seio familiar como “Cascudinho”, vestiu a
camisa do Villa Nova por um curto espaço de tempo e entrou para a galeria dos
destaques do Leão do Bonfim, sendo incluído na enciclopédia do jornalista Wagner
Augusto Álvares de Freitas. Depois disso, ele retornou ao Uberlândia,
pendurando as chuteiras na União Recreativa dos Trabalhadores, a URT.
Zé
Borges continuou no mundo da bola, como supervisor, no Uberlândia, Valeriodoce,
Ipiranga de Manhuaçu e América Mineiro. Aposentou-se em 2001, disposto a não
mais trabalhar no futebol.
No
entanto em 2009, aceitou convite para participar da montagem do time do Mamoré,
que estava retornando as atividades, depois da mudança do Waldomiro Pereira
para o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e faturou de forma invicta no
Campeonato Mineiro da Segunda Divisão.
Zé
Borges reside em Patos de Minas, e fala com muito carinho de sua esposa Cidinha
e dos filhos Simone e Adriano. É uma pessoa queridíssima, muito família e amigo
de todos. Possui em sua casa, inúmeras fotos, para matar a saudade das camisas
que vestiu e de antigos companheiros e amigos.
Nos
seus guardados há muitos trofeus e medalhas, além de placas e cartões de
homenagens e inúmeros recordes de jornais, que registraram a sua passagem pelo
futebol.
Com
muito carinho, Zé Borges guarda sua maior relíquia: a bola do jogo entre
Seleção Mineira e Santos Futebol Clube. Atuando pela Seleção, Zé Borges marcou
Pelé sem cometer uma falta sequer. No fim do jogo, o Rei do Futebol tomou a
bola e a deu de presente ao nosso craque zagueiro. Isso é para poucos!
Parabéns,
Zé Borges! Muitos anos de vida!
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