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Última flor

Num átimo de silêncio
Recebes a última flor
Na cálida manhã.

Mimo derradeiro
De brilho e perfume
Essência e respeito.

Instantes derradeiros de
Declarações silenciosas
Na troca de olhares.

Pungente desenlace
De convívio efêmero
Mas de sólidas raízes.

Carregas a flor
E deixas um jardim desvanecido
E um coração em amargura.



Publicada na coletânea "CONFISSÕES" - 2014 - página 12 (Darda Editora - Campos de Goytacazes - RJ)

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